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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

VULCÃO - (ACE/ TEATRO DO BOLHÃO)



















“Às vezes, não fazer nada é a coisa mais violenta que se pode fazer” Slavoj Zizek

Partindo de uma proposta da actriz Custódia Gallego, Abel Neves criou um poderoso texto teatral que a encenação de João Grosso converteu num mergulho pelo interior do universo da violência doméstica, da demência e da “cumplicidade” das vítimas.
A perturbante actualidade de Vulcão é hoje amplificada pela profusão de histórias de mulheres que surgem subitamente aos olhos do mundo saídas de uma vida escondida, sórdida e doentia, vivida num alçapão para onde foram arrastadas quando crianças.
Vulcão, que estreou a 26 de Novembro no Teatro Nacional D. Maria II, tornou-se uma das mais surpreendentes produções de 2009, em termos de público e crítica, tendo-lhe sido atribuídas 2 nomeações para os recém criados prémios SPA (Melhor Actriz e Melhor Texto).
Co-produção ACE/ Teatro do Bolhão e Teatro Nacional D. Maria II.

Vulcão, de Abel Neves, encenação de João Grosso, de 19 de Fevereiro a 7 de Março
4º a Sábado às 21.30 horas e Domingos às 16 horas
Auditório ACE/ Teatro do Bolhão (antigo Colégio Almeida Garrett)
Praça Coronel Pacheco, nº 1 4050-453 Porto
Informações e reservas: Telf 222 089 007/ fax 222 080 052

1 comentário:

  1. Bravo, Custódia Galego...Vulcão...de ideias, sentimentos,atitudes.A sua presença envolve-nos, incomoda-nos, revolta-nos. A submissão, interroga-nos.A ideia de extermínio,misturada com tudo o que há de mais sórdido, leva-nos ao que há de mais primitivo na Humanidade.Mas aqui e ali há um laivo de amor...Será que alguém pode ser feliz com essa violência? Um bravo ao teatro...

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